sexta-feira, 2 de março de 2012

Minha mãe sempre dizia...


Estava lendo a edição especial da revista Superinteressante – 53 conselhos errados que as pessoas dão, e identifiquei um tema a ser explorado: a aplicabilidade de um conselho. Estou considerando o conselho na forma mais simples e informal, recorrente em conversas entre amigos, familiares e conhecidos. A aplicabilidade, por sua vez, seria a utilidade do conselho para algum aspecto na vida das pessoas que os recebem.

Para os conselheiros de plantão, aqueles que adoram participar da vida dos outros e buscar soluções para os problemas, atenção: seus conselhos, na maioria das vezes, não são aplicáveis para quem está em apuros. Cuidado também, aconselhados antenados: as dicas que lhe são generosamente entregues podem não ser úteis a vocês. 

Diante desses alertas, você pode me perguntar: o que faço então com os conselhos que propago e recebo? Já tomando um pouco do meu próprio remédio, respondo: procure orientar a vida dos outros de forma despretensiosa, não taxativa e sem verdades absolutas. Evite “profetizar” seus próprios casos bem sucedidos como a única saída para as dificuldades de outras pessoas. Se ajudar, termine um conselho com a frase: essa é minha opinião, use-a da forma como achar melhor.

Quanto às informações que recebe, antes de incorporá-las ao seu modo de pensar, veja se o conteúdo é pertinente ao seu caso. Não é apenas porque um amigo fez ou deixou de fazer algo para sentir-se melhor que as mesmas ações funcionarão para você, uma vez que os dois possuem características pessoais, vivências e contexto de vida diferentes.


Considerando minha proposta generalista e sem qualquer tipo de evidência científica, reforço a importância do uso de outras fontes baseadas em estudos empíricos. Para todos os efeitos: estou apenas expondo minha opinião, fique a vontade para aplicá-la da forma que julgar melhor.


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