quarta-feira, 6 de março de 2013

Quando achamos que esquecemos...



Depois de um razoável tempo sem escrever no blog, achei pertinente falar sobre esse tema. Imagino que esquecer algo ou alguém possa ser um tanto difícil. Durante o processo de esquecimento esbarramos com frequência em estímulos que evidenciam o que nós queremos esquecer. 


Um cheiro, uma música, um filme, um texto podem trazer à tona pedaços de nossa memória que haviam sido ocultados. É um processo descontínuo, e isso, às vezes, me irrita. Queremos seguir adiante, evoluir em nossas ideias e ações mas as recordações atrasam esse processo. Não é nada agradável iniciar um projeto novo com a sensação prévia de incapacidade.
   
Por outro lado, as lembranças nos orientam em decisões futuras. Uma tomada de decisão equivocada anteriormente pode ser evitada em uma situação semelhante em outro momento. O que não esquecemos pode ser útil também para o nosso progresso.

A verdade é que o nosso acervo de memórias faz parte do dia-a-dia. Esquecê-lo seria tolice, assim como não transformá-lo.