Estava refletindo no final de um curso que fiz mês
passado sobre um tema que considero muito intrigante: a medida da felicidade.
Sim! Porque a felicidade pode ser mensurada e palpável (vejam só!). Quando
percebi que podemos mapear os “indicadores da felicidade” achei muito
fascinante. Finalmente vou poder discriminar quais comportamentos, ações e
atitudes podem proporcionar bem-estar e quais não.
Identificar quais companhias fazem bem para
si próprio e por fim vivenciá-las é uma ação que interfere diretamente na sua
felicidade. Até aí, tudo bem! O questionamento surge antes do comportamento
descrito. Como saber qual é a medida de felicidade para cada
indivíduo?
Tal pergunta me provoca uma grande
curiosidade. Vivemos em um tempo que o tema felicidade é muito valorizado.
Existem revistas, livros, filmes e séries de tv que visam estimular atos
diários de bem-estar. Especialistas vêm mapeando o que torna um indivíduo
feliz. Pessoas bem realizadas profissionalmente e pessoalmente têm
compartilhado suas experiências em grupos. Mas de que forma o indivíduo utiliza
esse tipo de informação a seu favor?
Minha resposta a esse questionamento é que
simplesmente muitas pessoas não sabem adaptar as informações recebidas para sua
própria realidade. Para algumas pessoas ser feliz é alcançar um posto elevado
no lugar que trabalha e ser reconhecido por seus pares e superiores. Para
outros, ser feliz é viajar e descobrir novas culturas. Ainda há aqueles que
sonham em cuidar de sua casa e família e por aí vão diversos modelos de
felicidade. Não existe um único certo.
Sugiro que ao entrar em contato com um
exemplo de sucesso e realização, indague se o mesmo está de acordo com seus
valores e conceito de felicidade. No mais, não posso dar a receita da
felicidade porque senão meu texto não teria utilidade, além do mais, também estou
procurando a minha própria receita.